Mas afinal, qual a melhor água para os bebés?
Quando o assunto são os nossos filhos, até a escolha da água pode ser um dilema. Neste artigo, descobre qual a água ideal para dar aos bebés e às crianças mais pequenas e vê esclarecidas algumas das dúvidas mais comuns.
Primeiro: as águas não são todas iguais.
Antes de mais, é importante termos a noção de que não há águas iguais, pelo fato de todas terem diferentes origens.
Todas as águas minerais naturais e de nascente percorrem um percurso subterrâneo diferente, o que lhes confere distintos níveis de sais minerais e oligoelementos. Nenhuma repete o tempo de permanência no subsolo e características microbiológicas das outras, nem entra em contacto com o mesmo tipo de rochas.
É esta diversidade de águas e composições minerais que permite adequar a escolha da água ao nosso gosto e necessidades, quer sejamos adultos, seniores, jovens, bebés crianças ou desportistas.
Água para bebés: engarrafada ou da torneira?
A resposta a esta pergunta é um redondo “depende”.
Uma das questões fundamentais é a origem da água: esta deve ser de uma origem segura. Ou seja, se a água da torneira provem de poços ou de outra qualquer origem não controlada, o risco de estar contaminada por micro-organismos ou tóxicos é muito grande. E por isso, não é prudente oferecê-la ao bebé.
Mas se vives numa zona com rede pública canalizada, tratada e controlada, e se confias na qualidade da água e das tubagens, então é seguro o teu bebé beber a água da torneira – embora, ainda assim, seja recomendável fervê-la.
No entanto, a decisão mais segura e adequada é sem dúvida a escolha de uma água engarrafada. Isto porque a água mineral natural, pela sua origem subterrânea e localização das nascentes naturais, pela composição estável e porque é bacteriologicamente pura, não precisa de ser fervida.
Qual a melhor água para fazer o leite dos bebés?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno em exclusivo até aos seis meses e continuadamente até aos 2 anos de idade com a introdução de alimentos complementares, como leites infantis, papas, sumos e sopas. Para a sua preparação surge normalmente a questão sobre qual a água a utilizar.
Uma água com baixa mineralização é ideal para a preparação dos alimentos para lactentes, uma vez que dissolve com mais facilidade os leites artificiais e as papas e não influencia o sabor ou a composição nutricional destes alimentos, não sobrecarregando os rins das crianças.
No caso do sódio, a legislação europeia prevê uma dose diária recomendada de sódio (DDR) de 120mg para lactentes. Como o leite suplementar tem um teor de sódio de 120 mg/100 g (aproximadamente) se a água utilizada na preparação do biberão tiver um teor de sódio elevado, a quantidade máxima diária aconselhada é ultrapassada.
Mas porque é que uma água com baixa mineralização e pobre em sódio é importante para o meu bébe?
Por exemplo, no recém-nascido e no bebé até ao 1º ano de vida, a maturidade do aparelho renal não está completa pelo que, o rim ainda não tem a mesma capacidade de filtragem que será desenvolvida durante o seu crescimento. Pode assim haver sobrecarga dos rins devido à água que escolher, caso esta apresente uma quantidade excessiva de minerais, como o sódio ou flúor. Também a quantidade de nitratos deve ser reduzida.
Água de Luso – uma água adequada para bebés
A Água de Luso “convém para a preparação de alimentos para lactentes”, tanto que é a única água em Portugal que tem autorização legal para mencionar esta característica. Apresenta uma composição química estável e permanente e garantia microbiológica. O seu teor de sais minerais ou resíduo seco é inferior a 50mg/L, o teor de sódio é inferior a 50mg/L e nitratos inferior a 25mg/L, ou seja, uma água com muito baixa mineralização.
A Água de Luso pode ser utilizada na confeção de biberões e papas do bebé porque não altera a dose recomendada de minerais nos leites e papas. Além disso, não é preciso ser fervida.
Luso: uma água com muito baixa mineralização que não precisa de ser fervida, mas porquê?
Luso é uma água mineral natural, de origem e circulação subterrânea profunda, apresentando uma composição química estável e permanente e garantia microbiológica.
A sua área de captação, na Serra do Bussaco, é protegida por um perímetro de proteção que previne de eventuais contaminações ou adição de outros minerais ou compostos que comportem risco para a saúde, como por exemplo cloro ou alumínio.
É por estas razões que não precisa de ser fervida após abertura, facilitando muito a vida de toda a família.
FONTE: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DOS 0 AOS 6 ANOS LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA PROFISSIONAIS E EDUCADORES 2019, DGS